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Harley-Davidson vai abrir novo centro de pesquisa

Com o objetivo de apoiar a nova estratégia “More Roads to Harley-Davidson”, apresentada em julho, a Harley-Davidson Motor Company anunciou que construirá um novo centro de pesquisa e desenvolvimento no Vale do Silício, no norte da Califórnia (EUA). Matt Levatich, CEO da Harley-Davidson disse que a nova instalação ajudará a cumprir os planos de desenvolvimento de novas motos elétricas, além de outros novos produtos.

A primeira moto fruto dessa nova estratégia já foi mostrada e está praticamente pronta para lançamento em 2019. Trata-se da primeira motocicleta elétrica, a LiveWire™, que será seguida por um grande portfólio de veículos elétricos de duas rodas projetados pela empresa até 2022. “Vamos inspirar novos pilotos com novas maneiras de pilotar”, diz Levatich, deixando claro que motos menores fazem parte do novo portfólio.

Levatich: Moldando a história do futuro da Harley-Davidson

Levatich: Moldando a história do futuro da Harley-Davidson

O novo centro de pesquisas na Califórnia servirá como um satélite ao atual centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa que fica em Wauwatosa, no Wisconsin. Essa nova instalação será inaugurada no último trimestre de 2018 e terá como foco inicial de suas atividades os veículos elétricos, incluindo baterias, unidades de potência, design e processos de fabricação. A localização no coração do maior centro de desenvolvimento de novas tecnologias do mundo – Vale do Silício – facilitará para que a Harley-Davidson posso utilizar a melhor mão-de-obra para projetos mais ousados no futuro.

A empresa agora está na fase de recrutamento dos talentos necessários para seus planos, incluindo profissionais de engenharia elétrica, mecânica e de software com experiência no desenvolvimento de sistemas para veículos elétricos. No princípio serão empregadas 25 pessoas e os primeiros resultados desse investimento serão conhecidos nas ruas a partir de 2019. “É um momento emocionante na nossa história, pois estamos moldando as próximas décadas, talvez séculos da nossa presença no mercado”, finalizou Levatich.

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