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Confira o Teste Honda Transalp 2025, tire suas dúvidas

Teste Honda Transalp 2025

Confira o Teste Honda Transalp 2025. Dois anos depois de seu lançamento, a Transalp recebe uma atualização que melhora muito mais seu comportamento do que muda sua aparência, mais aventureira por conta de sua nova ótica.

Confira o Teste Honda Transalp 2025

Teste Honda Transalp 2025: Introdução, posicionamento e rivais do Honda Transalp 2025

Na última década assistimos ao surgimento das motocicletas de trilha, principalmente dos modelos de média/alta cilindrada, que é justamente onde está localizada a Honda Transalp.

Ou seja, o primeiro modelo remonta a 1987, quando a Honda lançou o Honda XL600V Transalp, um modelo de estrada com roda dianteira de 21” que estava localizado logo abaixo do Honda XL650V Africa Twin com corte Dakarian.

É preciso lembrar que, se o nascimento das motos de trilha remonta ao final da década de 70, a década de 80 marcou a explosão do segmento. Porém, tanto a Africa Twin como a Transalp são modelos icónicos desde o seu nascimento.

Mas, permaneceram no catálogo da Honda por muitos anos com sucessivas atualizações que aumentaram suas respectivas cilindradas. Ou seja, eles compartilhavam uma configuração V-twin e diferiam mais na aparência e orientação do que na potência específica.

Porém, o mesmo acontece com a Honda XL750 Transalp 2025 (90,5 CV, ND):

Ela compartilha configuração com a Honda CRF1100 Africa Twin, ambas com gêmeo paralelo. Mas, agora a diferença de cilindrada é maior (400 cc), mas não é maior em termos de potência, já que não há nem 15 CV de diferença entre os dois.

Mas há um aspecto do Transalp que nenhum rastro da marca golden wing supera: a relação peso/potência (0,32 kg/CV); Isso dá uma ideia da eficácia que o Transalp proporciona, tanto no asfalto quanto na estrada.

Mantém, por exemplo alguns dos rivais que já tinha há dois anos, aos quais foram adicionados alguns modelos: Suzuki V-Strom 800DE (83 CV), Husqvarna Norden 901 : (73,4 CV), KTM 890 Adventure : (105 CV), Aprilia Tuareg 660 : (80 CV, € 12.020), Yamaha Ténéré 700 : (73,4 CV), BMW F 900 GS: (105 CV), CFMoto 800MT Touring : (95 CV), Triumph Tiger 900 Rally Pro : (108 CV), Kove 800X Pro : (95 CV) e Voge 900 DSX : (94,8 CV).

Por exemplo, alguns deles estão divididos em versões mais ou menos asfálticas, mas é claro que é um segmento muito dinâmico e que a Honda XL750 Transalp, com a sua atualização, pretende liderar.

Teste Honda Transalp 2025: Características e equipamentos da Honda XL750 Transalp

Portanto, nada mudou no motor da Honda XL750 Transalp 2023. Ainda é o motor compartilhado com o Hornet, mas com ajustes refinados no acelerador eletrônico (TBW), visando sua função mais touring e tendo o conforto como carro-chefe, para ser. capaz de percorrer percursos de longa distância, mas também na condução desportiva.

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No modo Sport, por exemplo o toque central fica delicioso no cut-open, apreciado em estradas desconhecidas. Também é adicionado um segundo modo de usuário (Usuário 2), enquanto o modo Gravel recebe novas configurações, talvez menos conservadoras do que antes, mas que não convencem completamente no off-road, onde é muito mais prático configurar um dos modos de usuário. sem ABS traseiro e com pouco ou nenhum controle de tração. Não será deixado às possibilidades.

Ele entrega 90,5 cv a 9.500 rpm e 75 Nm de torque a 7.500 rpm.

Tem “chicha” em velocidades baixas e médias, mas o que se destaca é o que você não espera, que é que a resposta linear continua à medida que aumentamos a rotação do motor. Ou seja, continua empurrando onde os motores bicilíndricos geralmente não, com uma atração poderosa realmente notável.

Contudo, possui eixo de balanceamento que, movimentado pela engrenagem primária da transmissão, economiza peças, peso e volume além de eliminar vibrações. Mas, os cilindros utilizam o tratamento Ni-SiC (Nickel-Silicon Carbide) utilizado na CRF450R e CBR1000RR-R Fireblade para minimizar o atrito, e a verdade é que o motor acelera facilmente, não tão rápido como o Hornet, mas sim com alegria.

Entretanto, a ordem de disparo de 270º faz com que o pulso do gêmeo paralelo seja idêntico ao de um V2. Mas com um cabeçote a menos. Mas, menos tamanho, menos peso (pesa 210 kg em ordem de marcha) e menos consumo, bastante baixo e inferior a 5 l/100 por 100 km (a Honda anuncia 4,3 l/100 km). Bebendo chicha durante a apresentação em Tavira (Portugal), consegui um consumo de 5,8 litros. Certamente, com quase 17 litros de tanque (16,9 l), o alcance efetivo gira em torno de 350 km.

Possui embreagem deslizante, que reduz o torque de arrasto em 30% e possui um toque amigável.

Em qualquer caso, é altamente recomendável equipar a XL750 Transalp com o quickshifter opcional. Embora a embreagem pareça macia, a vida é mais fácil com um quickshifter, principalmente se funcionar bem, como é o caso.

Ou seja, o que não se explica é a ausência do controle de cruzeiro, essencial em uma motocicleta estilo suburbano e cujo custo é marginal em uma motocicleta com acelerador eletrônico.

No enatnto, o chassi é igual ao do Hornet, com alterações no chassi auxiliar (soldado, não parafusado) e nos elementos de montagem do motor. Mas, as dimensões, é claro, mudam em todas as medidas (mais distância ao solo, mais altura do selim, distância entre eixos, etc.). É percebido como maior que o Hornet, a tal ponto que externamente nada sugere que eles compartilhem motor e chassi.

As suspensões continuam a ser realizadas pela Showa.

Na dianteira, portanto há um garfo invertido com 43 mm de diâmetro e 200 mm de curso com ajuste de pré-carga. Atrás há um monoamortecedor com links com 190 mm de curso e a mesma possibilidade de ajuste.

O que mudou foram os idiotas. Ou seja, agora o monoamortecedor tem uma configuração mais dura, enquanto o garfo é um pouco mais macio para funcionar de forma mais harmoniosa com o amortecedor traseiro.

Mas, o resultado é que a motocicleta anda muito melhor do que antes, principalmente com carga e/ou passageiro. Contudo, circunstância em que sofria anteriormente, chegando até a traseira com carga máxima.

O Quickshifter também foi revisado de acordo com os novos requisitos eletrônicos nos modos de motor e suspensões.

Sem dúvida, o resultado é uma motocicleta ainda mais leve e eficiente que a Transalp anterior, sozinha, com carga e fora de estrada.

Mas, os freios Nissin de 310 mm de diâmetro, fixados por pinças axiais de 2 pistões, garantem uma boa frenagem. Atrás dele, um disco de 256 mm preso por uma única pinça freia. Porém, embora os freios e as suspensões não sejam ruins, cumprem sua missão sem mácula. Prezando sempre (principalmente no caso das suspensões) que o conforto tenha precedência na afinação.

No exterior, certamente as alterações são definidas pela nova ótica. Mais alinhada com a estética Dakar da Africa Twin e que proporciona um feixe de luz mais amplo. Mas, a oferta de cores também mudou. Ou seja, o branco “tricolor” permanece, enquanto o preto fica brilhante e o cinza perde o acabamento metálico. Pessoalmente, acho que ambas as mudanças lhe agradaram muito.

Contudo, os abacaxis e o TFT mudam para se adaptar à nova interface da Honda, que é muito mais fácil de ler e permite configurar a moto sem precisar recorrer ao manual do usuário. Lendo assim não parece muita coisa, mas muda muito bem a relação moto-usuário.

O que aumentou foi a lista de acessórios originais.

Portanto, dentro dos já conhecidos packs (Adventure, Rally, Comfort, Urban e Travel). Configuráveis ​​de todas as formas possíveis, acrescentam-se práticos alforjes macios que podem ser combinados com malas rígidas. Um assento Comfort que aumenta o acolchoamento em 15 mm (não a altura do assento, pois ele se comprime com o seu peso). E um alarme capaz de mostrar sua motocicleta em meio a um mar de motocicletas (imagine que você esqueceu onde estacionou no estacionamento de um GP) ou de espantar os gatos que sobem na sua moto.

Teste Honda Transalp 2025: como está o desempenho do Honda Transalp 2025

Certamnete, a minha memória do Transalp anterior está muito fresca, desde setembro passado participei no Transalp Adventure 2024. Porém, já tinha feito um teste exaustivo do modelo em asfalto antes, então o Transalp Adventure 2024 foi fantástico para eu apreciar as qualidades do Honda Transalp nas encostas dos Pirenéus Catalães.

Nesses poucos dias consegui melhorar as minhas capacidades todo-o-terreno, embora também reconheça que havia muito espaço para melhorias. Mas, isso não diminui as capacidades da Transalp, muito pelo contrário. A verdade é que a Transalp Adventure 2024 decorreu sem malas nem bagagem, pois houve viaturas enlatadas que transportaram as nossas bagagens durante as diferentes etapas.

Na época não percebi as limitações da suspensão traseira. Sim, é verdade que em estradas de asfalto dava para sentir algum movimento nas alterações do asfalto e das juntas de dilatação, mas eu não sabia extrapolar (nem imaginava) esses movimentos para as condições de carga durante as viagens.

Assim que iniciei o percurso de apresentação da Honda XL750 Transalp 2025.

Percebi que o novo modelo anda muito melhor.

Além disso, tive a sorte de ter um aparelho com alforjes macios, que logo carreguei com meu equipamento audiovisual e capas quentes.

Não eram condições de carga máxima, mas assim que entrei nas primeiras curvas pude ver uma moto que era ainda mais fácil de entrar numa curva e que transmitia sensações da roda dianteira para o guiador como se a roda dianteira fosse 19 polegadas.

Contudo, a combinação das novas afinações da suspensão, juntamente com a afinação da eletrónica (“fine tuning” para os cosmopolitas). Portanto, realça a extraordinária relação peso/potência do Honda Transalp ao ponto de parecer, pelo menos na minha opinião, mais opção mais agradável do que sua irmã mais velha, a Africa Twin.

É verdade que as pinças de travão são axiais e não se destacam entre os componentes, mas cumprem mais do que a sua missão.

Também não se pode ignorar que as suspensões têm 200 e 190 mm de curso e que isso implica uma certa oscilação nas travagens mais fortes, mas é uma bicicleta de trail.

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Mas, mesmo assim, sua versatilidade permite dirigir com frenagens rápidas, pois o motor é elástico o suficiente para sair dos manípulos com solvência. Também é um prazer aproveitar a velocidade nas curvas que sua estabilidade em curvas rápidas permite e o Metzeler Karoo Street da unidade de teste.

No enatnto, um aspecto determinante é que agora ficou mais fácil configurar a motocicleta. Não me refiro aos acessórios, que agora também permitem um fato à medida, mas sim à nova interface. Mas, isso mostra que você não precisa de um arranjo espetacular em termos de tamanho de abacaxi e tela, mas sim que com ordem e bom senso você chega ao coração do cliente com mais rapidez e facilidade.

Teste Honda Transalp 2025

Conseguimos pedalar um pouco em pistas off-road, mas o suficiente para me levar de volta ao mês de setembro e sentir a liberdade de chegar aonde eu quiser. Contudo, sem a preocupação de carregar um equipamento de ¼ tonelada.

Quando cheguei ao hotel tive a convicção de que se trata de uma das motos mais completas do mercado. E que, com os novos ajustes (e parece que o preço de 2024 vai ser praticamente o mesmo). Não vai demorar muito subir posições em uma das listas de vendas mais disputadas. Talvez até o topo.

Avaliação Final Teste Honda Transalp 2025

Talvez à primeira vista possa parecer que a Honda Transalp 2025 é quase idêntica à apresentada há dois anos. Porém, é surpreendente o aprimoramento de uma motocicleta que já havia me deixado uma primeira impressão muito boa. O novo farol não reflete exatamente o esplêndido resultado do ajuste da eletrônica e da calibração das suspensões.

O motor continua magnífico, mas agora parece com a beleza natural de um rosto lavado. O grande valor dos ajustes do acelerador e do modo de condução reside no fato de que, paradoxalmente, sua ação não é percebida. É uma moto com uma condução natural e orgânica, para a qual tudo é fácil, inclusive quando o ritmo é acelerado.

Resumindo, uma bicicleta faz-tudo, capaz de te levar para além dos Alpes (Trans-Alp) e trabalhar com a mesma facilidade. É uma pena que não tenha controle de cruzeiro e que o quickshifter seja opcional. Mas afirmo que algo terá que ser deixado na calha para a próxima versão, certo?

Portanto, continue navegando no portal The Riders e acelere com a gente!

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