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MOTOGP: Marc Márquez, primeira queda e quarto lugar

Marc Márquez terminou o último dia de testes de MotoGP no quarto lugar, tendo sofrido também a sua primeira queda ao serviço da Gresini. Portanto, o espanhol considera que ainda está longe dos pilotos mais rápidos e aponta o campeão como favorito.

MOTOGP, MARC MÁRQUEZ : O PLANO PASSAVA POR VER O VERDADEIRO LIMITE

Certamente, hoje o plano passava por aumentar o risco na moto e ver o verdadeiro limite. Numa volta, eles são mais rápidos, mas estou feliz, melhorámos a nossa afinação base e o time attack. Simulei uma corrida longa, o plano era 20 voltas, mas foram 18 com a bandeira vermelha. Na volta 12, caí porque estava a testar coisas diferentes, o ritmo não foi mau. Foi uma pré-época completa e tive a primeira queda com a Ducati no sexto dia. Só tive um problema técnico que eles resolveram muito rápido. Hoje foi um dia estável e foi altura de colocar mais algum risco na moto, disse.

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“Se a corrida fosse agora, acho que podíamos lutar pelo quinto ou sexto lugar, mais ou menos. Mas o fim de semana é diferente, pilotos como o Pecco, o Martín e o Bastianini conhecem muito bem a moto, são muito rápidos desde o início. Ainda estou longe deles, mas tentei aprender o estilo de condução e espero estar mais perto passo a passo. Não sei se é suficiente, mas ainda estou um pouco longe. Mas, o favorito é o campeão. Ele liderou os testes da Malásia e do Qatar, está em boa forma, a puxar muito, a conduzir bem, ele é o favorito e é o que precisa de defender o título. O Bastianini e o Martín também estão muito rápidos, estão no mesmo construtor do que eu e posso aprender com eles”, referiu.

MOTOGP, TRÊS PILOTOS DA APRILIA NO TOP-6 NO SEGUNDO DIA NO QATAR

A Aprilia teve um segundo dia de testes positivo no Qatar, com três das suas quatro motos entre os seis primeiros. Confira as reações de Aleix Espargaró, Maverick Viñales, Raúl Fernández e Miguel Oliveira.

Aleix Espargaró (3.º) 

“Estou feliz, a próxima vez já é com a corrida, os testes são bons, mas queremos correr. Estou feliz com a estreia da moto de 2024, senti-me bem desde a Malásia. A Ducati não está noutro nível, mas está um passo mais competitiva do que nós. Precisamos de mais potência no time attack se queremos lutar com eles, eu caí na minha simulação de corrida, mas o ritmo era muito forte. Podemos estar mais perto no dia de corrida, mas queremos fazer uma boa qualificação e falta-nos alguma potência, não podemos usar a aderência extra”

Maverick Viñales (6.º) 

“Foi bom do meu lado, definimos o melhor pacote aerodinâmico para nós, já resolvemos esse problema. Agora tenho de trabalhar mais com a eletrónica, é difícil com o novo motor. Temos de trabalhar nisso durante o fim de semana de corrida. Temos uma boa oportunidade porque a moto é rápida, mas temos de analisar bem este teste e também a corrida, sabemos que vai ser diferente da primeira para a segunda corrida, temos de estar calmos no início da época”

Raúl Fernández (5.º) 

“A chave deste teste era não criar uma situação perigosa, quando usei o pneu macio, não era para tentar puxar. Era só +ara perceber, nunca usei este tipo de pneu nesta moto. Não vou pensar na volta rápida, estou feliz pelo trabalho que fizemos, o ritmo foi muito bom, trabalhámos muito com pneus usados, fiz 52.1 com pneu médio. Para nós, é bom, porque não estou a 100%”

Miguel Oliveira (12.º) 

“Mais feliz, mas não estou feliz, de todo. Demos um bom passo para uma boa direção de ontem para hoje, mas sinto que chegámos a um bom lugar demasiado tarde e não consegui extrair o máximo do pacote no time attack. Mas foi um dia muito melhor, tive um pequeno problema que cortou um pouco o ritmo do dia. Estávamos a ganhar velocidade, a testar coisas e a melhorar, tivemos um problema com uma moto e tivemos de transferir a afinação para a outra moto. Isso quebrou o ritmo, as coisas foram melhorando passo a passo. Fizemos uma simulação de sprint no final com pneus usados, mas sem muita aderência, não sei como é que podemos comparar. Fechei o segundo dia mais feliz, mas ainda há trabalho a fazer para a corrida”

MOTOE, NICOLAS SPINELLI MAIS RÁPIDO NO PRIMEIRO DIA DE TESTES EM PORTIMÃO

Nicolas Spinelli (Tech3 E-Racing) foi o piloto mais rápido do primeiro dia de testes de MotoE em Portimão. O italiano fez a sua melhor volta em 1:47.632 minutos, batendo Alessandro Zaccone (Tech3 E-Racing) por 101 milésimos, com Kevin Zannoni (Openbank Aspar Team) em terceiro, a 387 milésimos.

O atual campeão do mundo Mattia Casadei (LCR E-Team) começou a sua pré-temporada com um quarto lugar, a pouco menos de meio segundo de Spinelli, com Jordi Torres, duas vezes campeão, a fechar o top-5, com 1:48.166 minutos.

Contudo, este foi o primeiro de três dias de testes de MotoE que decorrem nos próximos três dias em Portimão.

Top-10:

  1. Nicolas Spinelli (Tech3 E-Racing) 1:47.632
  2. Alessandro Zaccone (Tech3 E-Racing) + 0.101
  3. Kevin Zannoni (Openbank Aspar Team) + 0.387
  4. Mattia Casadei (LCR E-Team) + 0.467
  5. Jordi Torres (Openbank Aspar Team) + 0.534
  6. Hector Garzó (Dynavolt Intact GP MotoE) + 0.596
  7. Óscar Gutiérrez (Axxis-MSI) + 0.599
  8. Lukas Tulovic (Dynavolt Intact GP MotoE) + 0.603
  9. Eric Granado (LCR E-Team) + 0.610
  10. Matteo Ferrari (Felo Gresini MotoE) + 0.655

MOTOGP: JORGE MARTIN (7º.) QUEIXOU-SE DE UM PROBLEMA DE ‘CHATTERING’ NA MOTO

Portanto, Jorge Martin diz que a vibração traseira na sua última volta no teste de MotoGP do Qatar o prejudicou, impedindo-o de mostrar a sua velocidade real.

“Estamos a debater-nos com algumas vibrações na traseira e é a minha primeira vez no MotoGP com este problema. Estamos a tentar resolver, mas no momento não temos soluções.” Queixou-se ao MotoGP.com o piloto espanhol que ontem voltou a rodar sozinho pela equipa Pramac Ducati, enquanto Franco Morbidelli nem sequer entrou ontem em pista devido a lesão, embora o italiano estivesse presente no paddock.

Questionado se está preocupado com o ritmo demonstrado por Bagnaia e Bastianini, Martin foi pronto na sua resposta.”Não! Estou apenas focado em mim mesmo e vamos tentar fazer isso na corrida.” Concluiu o vice-campeão de 2023.

MOTOGP, ALEIX ESPARGARÓ (3º.): “MELHORÁMOS MUITO MAS AINDA NÃO É O SUFICIENTE”

Aleix Espargaró encerrou os testes de pré-temporada apresentando um “ritmo incrível” durante uma longa corrida na última noite de terça-feira no Qatar. Infelizmente, tudo terminou prematuramente quando o espanhol caiu da sua Aprilia de fábrica na volta 8.

Mas até esse ponto foi vários décimos por volta mais rápido que o atual campeão mundial e líder de testes Francesco Bagnaia (Ducati) na mesma distância. “Se verificarem a minha simulação de corrida antes de cair na volta 8, foi um ritmo incrível. Fiz algumas voltas no segundo 51, o que é uma loucura com o pneu médio. Em termos de ritmo de corrida voamos hoje.” Disse o experiente Aleix, terceiro ontem em Lusail, atrás das Ducatis de Bagnaia e Enea Bastianini.

“A Aprilia melhorou muito, mas nem isso é suficiente para vencer as Ducatis. As KTMs que conhecemos também melhoraram um pouco. Especialmente no dia da corrida, o Brad estará lá. Parece que as marcas japonesas melhoraram um pouco, mas não o suficiente porque as marcas italianas estão a melhorar muito mais.” Concluiu o piloto de Granollers de 34 anos.

MOTOGP, FRANCESCO BAGNAIA (1.º): “A MOTO É MELHOR EM TODAS AS ÁREAS”

Francesco Bagnaia deixou um sério aviso à concorrência durante os testes de pré-temporada, enaltecendo as qualidades da sua GP24 depois de ser o mais rápido no Qatar.

“Aquilo que me deixa mais feliz é a sensação que tenho com a moto. No ano passado, tínhamos mais dificuldades em algumas coisas. Tivemos sorte de as condições estarem sempre perfeitas, mas a sensação com a moto aumentou, agora é melhor em todas as áreas em comparação com a de 2023, podemos estar satisfeitos com o trabalho feito. A Aprilia já foi rápida ontem, o Marc deu um bom passo em frente em termos de time attack. Não sei o ritmo porque não vi nada, mas vou ver o potencial de todos no primeiro fim de semana de corrida. A Aprilia, a KTM e a Ducati estão rápidas, a Yamaha e a Honda precisam de mais tempo, a velocidade está lá, mas acho que lhes falta algo em tração”, disse.

“Vimos na pré-época que o Enea e o Martín são muito rápidos, o Diggia também, o Bez hoje deu um bom passo, todas as Ducati. A Aprilia também deu um passo em frente em relação ao ano passado e temos de considerar a KTM, conseguem fazer boas voltas e o ritmo está sempre lá com pneus usados. É mais ou menos como no início da época passada”, referiu.

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